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Sintetizadores: A máquina que mudou a música para sempre

De cabos e botões nos anos 60 a aplicativos no celular, o sintetizador sempre esteve no centro das revoluções musicais

por Fabrício Lopes - 11/09/2025





Se tem um instrumento que mexeu com a cabeça de todo mundo na música, esse cara é o sintetizador. Ele nasceu lá nos laboratórios dos anos 50 e 60, parecia coisa de ficção científica e, olha só, acabou virando estrela de palco, rádio e até dos nossos sets.

COMO TUDO COMEÇOU

No começo, os bichos eram gigantes, cheios de cabos e ocupavam salas inteiras. Foi quando nomes como Robert Moog e Don Buchla decidiram simplificar a brincadeira. O Moog Modular (1964) e depois o lendário Minimoog (1970) abriram a porta para os músicos explorarem sons nunca antes ouvidos. A virada mesmo veio nos anos 80, quando o Yamaha DX7 chegou e botou timbres cristalinos nas paradas. Já nos 90, os VSTs e samplers colocaram sintetizadores dentro dos PCs, e hoje qualquer DJ consegue criar algo incrível até no celular.

 

MUITO MAIS QUE UM INSTRUMENTO

O sintetizador não só inventou novos sons, como criou cenas inteiras. O Krautrock alemão, com Kraftwerk e Tangerine Dream, mostrou ao mundo uma música com cara de futuro. Nos anos 80, eles foram a alma da disco, do synthpop e da new wave – estilos que até hoje fazem pista ferver. E não pense que ficou só na música eletrônica, não: teve espaço no rock progressivo (Pink Floyd, Yes), no pop (Madonna, Depeche Mode, Pet Shop Boys) e até no hip hop e R\&B, moldando batidas e melodias.



ARTISTAS QUE MARCARAM ÉPOCA

Kraftwerk – os caras praticamente inventaram a ideia de “música do futuro”. Com um som robótico e minimalista, influenciaram tudo: do techno ao hip hop.

Jean-Michel Jarre – não era só música, era espetáculo. Seus megashows com sintetizadores, luzes e efeitos mostraram que a eletrônica podia emocionar multidões.

Vangelis – especialista em criar clima. Usou sintetizadores para compor trilhas inesquecíveis, como Blade Runner. Foi ele quem provou que a eletrônica podia ser épica e emocionante.

Depeche Mode e New Order – nos anos 80, transformaram os sintetizadores em pop acessível. Hits que misturavam emoção e tecnologia, e que até hoje tocam nas pistas.

Daft Punk – os franceses de capacete que reinventaram a house. Misturaram funk, eletrônica e sintetizadores em hits que marcaram gerações.

Herbie Hancock – vindo do jazz, ele mostrou que sintetizadores também podiam ter groove e improviso. Abriu caminho para novas fusões sonoras.

 

 

DO ANALÓGICO AO FUTURO

Hoje tem uma galera voltando pros sintetizadores analógicos, em busca daquele som encorpado e cheio de textura. Mas, ao mesmo tempo, a tecnologia deixou tudo mais democrático: basta um software gratuito e pronto, você já pode criar um som de pista direto do seu quarto. No fim das contas, o sintetizador é mais do que um instrumento – é uma linguagem. É a conexão entre arte e tecnologia, o empurrãozinho que cada geração dá pra inventar o próximo som que vai fazer a galera dançar.

* Conteúdo sugerido e produzido em colaboração com Cassio Souza , integrante do grupo de WhatsApp da Central DJ.


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